Os EUA confirmaram que reduzirão o número de seu pessoal militar destacado no país árabe.
RT
Na sexta-feira, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos comentou sobre os relatos de uma retirada de tropas da Síria e confirmou que o número de tropas destacadas no país será reduzido para menos de 1.000.
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| Um veículo de combate Bradley dos EUA na província síria de Hasakah, na Síria, em 31 de janeiro de 2025 | AP / Bernat Armangue |
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que, "reconhecendo o sucesso que os Estados Unidos tiveram contra o Estado Islâmico (EI)*", o secretário de Defesa ordenou a consolidação das forças mobilizadas na Síria.
A agência declarou que as mudanças ocorrem após os EUA conseguirem diminuir "as capacidades operacionais do EI em nível regional e global". "Esse processo deliberado e baseado em condições reduzirá a presença dos EUA na Síria para menos de 1.000 forças norte-americanas nos próximos meses", disse o comunicado.
O Pentágono disse que, enquanto "essa consolidação" de forças estiver em andamento, o Comando Central dos EUA continuará a se preparar para realizar ataques contra "remanescentes do EI na Síria".
"O Departamento de Defesa continua a manter uma capacidade significativa na região e a capacidade de fazer ajustes dinâmicos na postura da força com base na evolução da situação de segurança no local", afirmou.
Preocupações de Israel
Nesta semana, foi noticiado que Washington planejava reduzir pela metade as 2.000 forças estacionadas na Síria. Na quinta-feira, mais de 200 veículos do exército deixaram a base dos EUA no campo de gás Conoco (também conhecido como "Conico") na província de Deir ez Zor, no nordeste da Síria.Ao mesmo tempo, a eventual retirada das tropas está causando preocupações em Israel, que está tentando evitá-la. Relatórios indicam que Israel teme que a medida possa levar a um fortalecimento das posições da Turquia na região.
*Reconhecido como um grupo terrorista na Rússia e proibido em seu território.