Embarcação com toneladas de cocaína e tripulantes brasileiros é interceptada em alto-mar, em Portugal (VIDEO)

Dos 5 tripulantes, 3 são paraenses, naturais das cidades de Abaetetuba e Igarapé-Miri, com idades de 38, 52 e 61 anos. Cocaína tinham como destino diversos países do continente europeu.


Por Jonathan Coimbra | g1 Pará — Belém

Uma embarcação com cerca de 6,5 toneladas de cocaína foi apreendida no alto-mar, na costa marítima de Portugal, após uma operação conjunta entre autoridades portuguesas e espanholas. Os cinco tripulantes foram presos, sendo três deles paraenses.

Semi-submersível apreendido durante a operação. — Foto: Divulgação

Imagens gravadas pela Marinha portuguesa mostram a parte externa do barco e também partes internas, como o local onde os tripulantes dormiam e as drogas em fardos empilhados em uma espécie de porão. 

Os três tripulantes paraenses são naturais das cidades de Abaetetuba e Igarapé-Miri, com idades de 38, 52 e 61 anos. A polícia portuguesa não informou a nacionalidade dos outros dois ocupantes.

Em um comunicado de terça-feira (25), a Polícia Judiciária de Portugal informou que a operação foi realizada "nos últimos dias" como parte do combate ao tráfico de drogas.

Investigação

As autoridades de Portugal disseram que a embarcação foi interceptada em pleno Oceano Atlântico, a cerca de 500 milhas a sul do arquipélago português dos Açores.

Segundo a polícia, a droga foi localizada e interceptada em uma embarcação semi-submersível, comandada por uma organização criminosa transnacional.

Cerca de 6,5 toneladas de cocaína tinham como destino diversos países do continente europeu, informou a Polícia Judiciária.

Participaram da operação "Nautilus" a Marinha e a Força Aérea portuguesas, a Guardia Civil de Espanha, a Drug Enforcement Administration dos EUA e a National Crime Agency do Reino Unido.

A investigação, a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Drogas da Polícia Judiciária, segue em cooperação com as autoridades de outros países.

O Itamaraty informou que não foi notificado pelas autoridades portuguesas. O g1 também solicitou detalhes à polícia portuguesa, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.



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