A ONU e várias nações afirmam que o M23, que tomou a principal cidade mineira de Goma, no leste do país, é apoiado por Ruanda
France Presse
Ruanda saudou no domingo os apelos por uma cúpula regional conjunta sobre a escalada do conflito na República Democrática do Congo (RDC).
O grupo armado M23, que a ONU e várias nações afirmam ser apoiado por Ruanda, obteve ganhos substanciais no leste da RDC, tomando a grande cidade de Goma e prometendo marchar sobre a capital.
É a mais recente escalada em uma região rica em minerais atormentada por décadas de combates envolvendo dezenas de grupos armados, e abalou o continente com blocos regionais realizando cúpulas de emergência sobre as tensões crescentes.
É a mais recente escalada em uma região rica em minerais atormentada por décadas de combates envolvendo dezenas de grupos armados, e abalou o continente com blocos regionais realizando cúpulas de emergência sobre as tensões crescentes.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, composta por 16 países, convocou na sexta-feira uma cúpula com a Comunidade da África Oriental, composta por oito países, para "deliberar sobre o caminho a seguir em relação à situação de segurança na RDC".
O Ministério das Relações Exteriores de Ruanda disse que "saúda a cúpula conjunta proposta", acrescentando em um comunicado que "defendeu consistentemente uma solução política para o conflito em curso".
A sessão de emergência da SADC não contou com a presença do presidente Paul Kagame, de Ruanda – que não é membro do bloco – mas o líder congolês Félix Tshisekedi esteve presente virtualmente.