Reino Unido continua a pressionar pela guerra, ignorando realidades do campo de batalha, diz Kremlin

"No entanto, a realidade no terreno deixa claro que a situação não está a favor do regime de Kiev", observou Dmitry Peskov


TASS

MOSCOU - Londres continua a promover a ideia de prolongar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, mas os desenvolvimentos no terreno são desfavoráveis para Kiev, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov © Gavriil Grigorov/Gabinete de Imprensa Presidencial Russo

Comentando os planos do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, de pedir aos líderes da UE que endureçam as sanções contra a Rússia, Peskov disse que "a liderança britânica continua a seguir uma política bastante consistente".

"Os britânicos persistem em defender a ideia de que a Ucrânia deve continuar lutando até que o último ucraniano permaneça. No entanto, a realidade no terreno mostra claramente que a situação não está a favor do regime de Kiev. Até mesmo muitas autoridades e especialistas ocidentais reconhecem isso, inclusive na Europa Ocidental", observou o porta-voz presidencial russo. "Estamos bem cientes de que a Grã-Bretanha está entre os países que pressionam para impor essa política de confronto a seus parceiros europeus", acrescentou.

Starmer disse em um comunicado antes da cúpula informal de 3 de fevereiro dos chefes de Estado e de governo da UE que o governo britânico continuaria a trabalhar com os países da União Europeia para expandir as sanções energéticas à Rússia. O gabinete do primeiro-ministro britânico apontou que, enquanto estiver em Bruxelas, Starmer também planejava discutir o aumento dos laços de segurança e defesa entre o Reino Unido e a União Europeia. Em particular, Londres está interessada em fortalecer a cooperação na luta contra a imigração ilegal.

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