Nove países formaram o Grupo de Haia para apoiar a Palestina e seu direito à independência, se comprometendo a enfrentar Israel.
Sputnik
O Grupo de Haia foi oficialmente criado em 31 de janeiro em uma reunião em Haia, Países Baixos.
© AP Photo / Peter Dejong |
"Os representantes dos governos do Estado Plurinacional da Bolívia, Belize, República de Cuba, República da Colômbia, República de Honduras, Malásia, República da Namíbia, República do Senegal e República da África do Sul em Haia estabeleceram o 'Grupo de Haia' e, em uma Declaração Conjunta, reafirmaram seu compromisso contínuo com o direito e a justiça internacionais e com a coordenação de ações jurídicas conjuntas", informou o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia.
A declaração conjunta diz que os países apoiam as decisões do Tribunal Penal Internacional (TPI) e cumprem suas obrigações de acordo com o Estatuto de Roma em relação aos mandados de prisão de pessoas responsáveis por crimes internacionais cometidos no território da Palestina, emitidos em 21 de novembro de 2024.
Nesta data, o TPI, que não é reconhecido pelos EUA, China, Rússia, Índia e outros, emitiu mandados de prisão do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e do ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza.
O Grupo de Haia declarou que tomará medidas para "pôr fim à ocupação israelense da Palestina", entre as quais:
- Impedir o fornecimento ou a transferência de armas para Israel.
- Impedir que navios atraquem em seus portos quando há um risco claro de que sejam usados para transportar combustível militar e armas para Israel.
"Convocamos todas as nações a se juntarem a nós no Grupo de Haia no compromisso solene com uma ordem internacional baseada no Estado de direito e no direito internacional, que, juntamente com os princípios da justiça, é essencial para a coexistência pacífica e a cooperação entre os Estados", diz a declaração conjunta.
Além disso, o grupo apelou para todos os países a empreenderem "todas as ações e políticas possíveis para acabar com a ocupação israelense do Estado da Palestina".
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