Um ministro israelense ameaçando destruir o território como fez em Gaza. A ONU emitiu alertas a esse respeito.
HispanTV
Pela terceira semana consecutiva, o regime de Israel continua sua ofensiva contra a Cisjordânia ocupada. As operações que começaram no campo de Jenin agora se espalharam para os campos de refugiados de Tulkarem, Nur Shams e El Faraa. Só neste domingo, duas mulheres foram assassinadas, uma delas grávida de oito meses e um jovem. Além disso, dezenas de famílias foram forçadas a deixar suas casas.
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A Agência da ONU para Refugiados da Palestina (UNRWA) denunciou que cerca de 40.000 palestinos foram forçados a deixar suas casas devido à ofensiva israelense na Cisjordânia ocupada. Ele lamentou que o campo de refugiados de Jenin tenha se tornado uma cidade fantasma, ao mesmo tempo em que alertou que essa cena se repetirá em outros campos.
Na segunda-feira, o ministro das Finanças de extrema-direita do regime israelense, Bezalel Smotrich, ameaçou os palestinos na Cisjordânia ocupada com o mesmo destino que a população de Gaza. Ele disse que os sionistas transformarão este território palestino em ruínas inabitáveis e seus moradores serão forçados a emigrar para outros países. Declarações que foram repudiadas da Palestina.
Durante os mais de 15 meses da guerra genocida de Israel em Gaza, a Cisjordânia ocupada também sofreu uma nova onda de ataques e agressões sangrentas de Israel. Somente nas últimas três semanas, esses ataques custaram a vida de pelo menos 26 palestinos.