Egito enfatiza importância de apoiar palestinos 'sem sair de Gaza'

O Egito enfatizou na quarta-feira a importância de fornecer ajuda humanitária à Faixa de Gaza e avançar com projetos de recuperação antecipada sem que os palestinos deixem a Faixa de Gaza.


Sky News Arábia

Abu Dhabi - O ministro egípcio das Relações Exteriores e Imigração, Badr Abdel Aty, afirmou na quarta-feira o total apoio de seu país ao governo palestino e seus planos de reforma, enfatizando a importância de capacitar a Autoridade Palestina política e economicamente e assumir suas funções na Faixa de Gaza como parte dos territórios palestinos ocupados.

Ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdel Ati

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito, Tamim Khallaf, disse que os comentários de Abdel Aty foram feitos durante uma reunião com o ministro das Relações Exteriores palestino, Mohammed Mustafa.

Ele explicou em um comunicado que Abdel Aty revisou os esforços do Egito para garantir a sustentabilidade do acordo de cessar-fogo em Gaza e a implementação de todas as suas disposições em seus três estágios de tempo.

No que diz respeito à situação humanitária em Gaza, a reunião enfatizou a importância de avançar com projetos e programas de recuperação precoce, removendo escombros e ficando sem ajuda humanitária em ritmo acelerado, sem que os palestinos deixem a Faixa de Gaza, especialmente com seu apego à sua terra e se recusando a deixá-la.

O Primeiro-Ministro e o Ministro dos Negócios Estrangeiros palestinianos apresentaram uma visão integrada dos planos elaborados para programas de recuperação precoce e remoção de escombros em cooperação com instituições internacionais, a fim de preparar o caminho para a fase de reconstrução e o regresso da situação à normalidade, o que foi objecto de consenso.

O ministro Abdel Aty enfatizou o apoio do Egito aos direitos legítimos e inalienáveis do povo palestino, enfatizando a necessidade de buscar uma solução política duradoura e justa para a questão palestina por meio da solução de dois Estados e do estabelecimento de um Estado palestino independente nos moldes de 4 de junho de 1967 com Jerusalém Oriental como sua capital, de forma a evitar a recorrência de repetidos ciclos de violência de maneira final e permanente.

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