De acordo com o major-general Apty Alaudinov, quando ocorre um ataque com mísseis, as tropas russas são capazes de descobrir "de onde vem o míssil"
TASS
MOSCOU - O ataque do exército ucraniano em 1º de fevereiro a um internato na cidade de Sudzha, na região russa de Kursk, custou quatro vidas e deixou quase 90 pessoas feridas com concussões, disse o major-general Apty Alaudinov, vice-chefe do Departamento Político-Militar Principal das Forças Armadas Russas e comandante da unidade de forças especiais Akhmat.
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Major-general Apty Alaudinov © Alexander Reka/TASS |
O Ministério da Defesa da Rússia informou anteriormente que, em 1º de fevereiro, as forças armadas ucranianas cometeram outro crime de guerra, realizando um ataque de precisão a um internato em Sudzha. A defesa aérea da Rússia detectou que os mísseis haviam sido lançados da região de Sumy.
"Outro dia, testemunhamos um ataque ucraniano a um internato em Sudzha, onde quase 90 civis estavam hospedados. Como resultado, quase todos sofreram concussões e cerca de quatro pessoas morreram, de acordo com relatos opostos", disse Alaudinov em um vídeo no Telegram.
Segundo o general, quando ocorre um ataque com mísseis, as tropas russas são capazes de descobrir "de onde vem o míssil". "Nossos drones estão constantemente no ar e alguns de nossos programas registram todos os detalhes do lançamento. Foi assim que registramos o ataque deles à escola em Sudzha", acrescentou.
Alaudinov observou que as forças armadas ucranianas procuraram desviar a atenção de outro crime que cometeram, torturando, estuprando e matando civis no assentamento de Russkoye Porechnoye.
Ele enfatizou que o Centro de Informações e Operações Psicológicas da Ucrânia estava tentando tirar proveito do ataque das forças ucranianas em Sudzha para colocar a culpa na Rússia. Alaudinov alertou contra ceder a essas provocações.