Um artigo para o PLA Daily disse que a tecnologia tem que ser uma "ferramenta guiada pelo julgamento humano" e alerta para suas limitações
Enoch Wong | South China Morning Post
Os militares da China alertaram que a inteligência artificial não pode substituir a tomada de decisão humana no campo de batalha porque carece de autoconsciência.
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| O PLA disse que a IA não pode substituir a tomada de decisão humana. Foto: Shutterstock |
"A IA deve trabalhar em conjunto com os tomadores de decisão humanos para otimizar a eficácia do comando, aprimorando em vez de substituir a agência humana", disse um artigo publicado no People's Liberation Army Daily na véspera de Ano Novo.
O artigo diz que a IA pode ser usada para aumentar as capacidades humanas – por meio de análise de dados, simulações ou planejamento – mas não pode substituí-las.
"À medida que a IA evolui, ela deve continuar sendo uma ferramenta guiada pelo julgamento humano, garantindo que a responsabilidade, a criatividade e a adaptabilidade estratégica permaneçam na vanguarda da tomada de decisões militares", disse o artigo.
O artigo dizia que a autonomia e a criatividade humanas são indispensáveis no campo de batalha. Ele acrescentou que, embora os comandantes humanos possam responder a situações dinamicamente e explorar as fraquezas do inimigo, a IA opera dentro de limites algorítmicos predefinidos e suas respostas muitas vezes carecem de originalidade.
O PLA disse que preferia um modelo em que "os humanos planejam e a IA executa", no qual a tecnologia é usada para realizar as estratégias e táticas desenvolvidas pelos comandantes e mantém um elemento de supervisão humana.
Ele disse que prefere uma estrutura onde as máquinas analisam dados, fornecem insights e sugerem ações potenciais. No entanto, "as decisões finais cabem aos comandantes humanos, salvaguardando-se contra erros decorrentes da natureza da caixa preta da IA".