O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que haverá consequências sérias no Oriente Médio se os reféns mantidos na Faixa de Gaza não forem libertados antes de sua posse em 20 de janeiro.
Rami Ayyub | Reuters
Durante o ataque mortal contra Israel em 2023, militantes liderados pelo Hamas capturaram mais de 250 pessoas, de acordo com os registros israelenses, incluindo cidadãos israelenses-americanos com dupla nacionalidade.
Presidente eleito dos EUA, Donald Trump 29/10/2024 REUTERS/Brendan McDermid |
Acredita-se que cerca de metade dos 101 reféns estrangeiros e israelenses ainda mantidos incomunicáveis em Gaza estejam vivos.
Fazendo seus comentários mais explícitos sobre o destino dos reféns desde sua eleição em novembro, Trump disse nas redes sociais se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro, haverá sérias consequências "no Oriente Médio e para os responsáveis que cometeram essas atrocidades contra a humanidade”.
"Os responsáveis serão atingidos com mais força do que qualquer outro na longa e célebre história dos Estados Unidos da América."
O Hamas tem pedido o fim da guerra e a retirada total dos israelenses de Gaza como parte de qualquer acordo para libertar os reféns restantes.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra continuará até que o Hamas seja erradicado e não represente mais uma ameaça a Israel.
Nesta segunda-feira, o Hamas disse que 33 reféns em Gaza foram mortos durante a guerra de quase 14 meses entre o grupo militante palestino e Israel no enclave, sem informar suas nacionalidades.
Israel começou sua guerra após combatentes liderados pelo Hamas atacarem comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.
A ofensiva militar de Israel matou mais de 44.400 palestinos e deslocou a maior parte da população de Gaza, segundo as autoridades de Gaza. Vastas áreas do enclave estão em ruínas.