O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que teve uma "conversa muito boa" com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a guerra em Gaza e reiterou sua ameaça de que "o inferno vai explodir" se o Hamas não libertar seus reféns até 20 de janeiro, dia em que Trump assumir o cargo.
Por Jeff Mason | Reuters
WASHINGTON - "Como você sabe, eu dei um aviso de que, se esses reféns não voltarem para casa até essa data, o inferno vai começar", disse ele durante uma coletiva de imprensa em Palm Beach, Flórida.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, discursa em Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, EUA, em 16 de dezembro de 2024. REUTERS/Brian Snyder |
Mais tarde, Trump acrescentou que, se nenhum acordo de cessar-fogo for alcançado até que ele assuma o cargo, "não será agradável".
Militantes liderados pelo Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram mais de 250, incluindo cidadãos israelenses-americanos com dupla nacionalidade, durante o ataque de 7 de outubro de 2023 a Israel, de acordo com registros israelenses.
Mais de 100 reféns foram libertados por meio de negociações ou operações de resgate militar israelense. Dos 100 ainda detidos em Gaza, acredita-se que cerca de metade esteja viva.
O presidente Joe Biden enviou recentemente mais assessores seniores para a região para tentar garantir um acordo de cessar-fogo há muito procurado.