Rússia, Irã e Turquia concordaram em pedir ao governo sírio que mantenha um diálogo político com a "oposição legítima".
Sky News Arabia
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse no sábado que ele e seus colegas turcos e iranianos concordaram em uma reunião em Doha que as "hostilidades" na Síria devem cessar imediatamente.
 |
| Lavrov descreveu os combatentes do Hay'at Tahrir al-Sham como terroristas |
Ele disse que Moscou queria ver um diálogo entre o governo sírio e o que ele chamou de "oposição legítima" na Síria.
Lavrov continuou: "A Rússia apoiará o governo sírio e, ao mesmo tempo, apoiará o diálogo com a oposição legítima".
Ele descreveu o Hayat Tahrir al-Sham, que lidera uma ofensiva há dias e faz progressos significativos na Síria, como "terrorista, independentemente de ter dito que mudou sua abordagem ou não".
"É inaceitável permitir que grupos terroristas assumam o controle do território sírio", disse ele.
Questionado sobre como a situação na Síria se desenvolveria e o que aconteceria com as bases militares russas lá, Lavrov disse: "Não há espaço para adivinhação".
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, também enfatizou a importância de um "diálogo político" entre o governo e a "oposição legítima".
"O diálogo político entre o governo sírio e grupos legítimos de oposição deve começar", disse Araqchi.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que o governo sírio "deve entrar em diálogo com a oposição e iniciar um processo político".
Fidan discutiu em um telefonema com seu homólogo dos EUA, Antony Blinken, na sexta-feira, a escalada sem precedentes na Síria.
Fidan disse que "todas as partes na região devem desempenhar um papel construtivo" e que "as organizações terroristas não devem tirar proveito do ambiente caótico na Síria".