Legisladores sul-coreanos desafiam presidente ao votar para suspender sua declaração de lei marcial

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O líder Yoon Suk-yeol fez o movimento chocante enquanto luta contra uma oposição que controla o parlamento do país


Biman Mukherji e Park Chan-kyong | South China Morning Post

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, declarou uma "lei marcial de emergência" na terça-feira, acusando a oposição do país de controlar o parlamento em meio a disputas sobre um projeto de lei orçamentária, simpatizando com a Coreia do Norte e paralisando o governo com atividades antiestatais.

Policiais bloqueiam manifestantes do lado de fora da Assembleia Nacional na quarta-feira, depois que o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, declarou lei marcial. Foto: Yonhap via Reuters

"Declaro a lei marcial para proteger a República livre da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças anti-Estado pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade de nosso povo e para proteger a livre ordem constitucional", disse Yoon.

"Sem levar em conta os meios de subsistência do povo, o partido da oposição paralisou a governança apenas por causa de impeachments, investigações especiais e proteção de seu líder da justiça", acrescentou.

"Por meio dessa lei marcial, vou reconstruir e proteger a República livre da Coreia, que está caindo nas profundezas da ruína nacional", disse Yoon durante um discurso televisionado, invocando o nome formal da Coreia do Sul.

"Vou eliminar as forças anti-Estado o mais rápido possível e normalizar o país", disse ele, enquanto pedia às pessoas que acreditassem nele e tolerassem "alguns inconvenientes".

Não ficou imediatamente claro como a medida de Yoon afetaria a governança e a democracia do país.

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