Kremlin diz que ajuda recente dos EUA a Kiev mostra que governo Biden quer manter guerra na Ucrânia

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O Kremlin disse na terça-feira que a decisão dos Estados Unidos de enviar outro pacote de armas para a Ucrânia no valor de 725 milhões de dólares mostrou que o governo Biden, que está deixando o cargo, está determinado a colocar lenha na fogueira da guerra na Ucrânia para garantir que o conflito continue.


Dmitry Antonov | Reuters

MOSCOU - O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em um comunicado na segunda-feira que a nova ajuda incluirá mísseis Stinger, munição para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (Himars), drones e minas terrestres.

Porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov em Kazan 24/10/2024 Host Photo Agency via REUTERS

Questionado sobre o pacote de ajuda, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos repórteres:

"O atual governo está perseguindo seus objetivos, sua linha consistente é evitar que essa guerra diminua."

"O governo (Biden) está fazendo tudo o que pode para colocar ainda mais lenha na fogueira. Ao mesmo tempo, este e outros pacotes de ajuda não podem mudar o curso dos acontecimentos, não podem afetar a dinâmica nas linhas de frente."

O anúncio dos EUA marca um aumento acentuado no tamanho do uso recente, pelo presidente norte-americano, Joe Biden, da chamada Presidential Drawdown Authority (PDA), que permite que os EUA utilizem os estoques de armas atuais para ajudar aliados em uma emergência.

Os anúncios recentes de PDA geralmente variam de 125 milhões a 250 milhões de dólares. Biden tem uma estimativa de 4 bilhões de dólares a 5 bilhões de dólares em PDA já autorizados pelo Congresso, que ele deverá usar para a Ucrânia antes que o presidente eleito republicano Donald Trump assuma o cargo em 20 de janeiro.

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