O presidente dos EUA descreveu os eventos na Síria como uma ''oportunidade histórica'' para o povo do país, garantindo que Washington trabalhará com ''todos os grupos sírios'' para estabelecer uma transição.
RT
Em um pronunciamento televisionado neste domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, descreveu os recentes acontecimentos na Síria como um ''ato fundamental de justiça'', acusando o presidente Bashar al Assad de ter oprimido o próprio povo.
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| Joe Biden | Gettyimages.ru / Kevin Dietsch |
Trata-se, apesar da incerteza, de uma ''oportunidade histórica'' para o ''povo sofrido'' do país, prosseguiu Biden, afirmando que os EUA vão aproveitar a oportunidade para trabalhar com seus parceiros regionais e partes interessadas na gestão de riscos na Síria.
Os EUA vão trabalhar ''com todos os grupos sírios, inclusive dentro do processo liderado pelas Nações Unidas, para estabelecer uma transição'' para ''uma Síria independente e soberana'' que tenha ''uma nova constituição e um novo governo que atenda a todos os sírios'', afirmou.
Nesse contexto, Biden destacou o Irã, o Hezbollah e a Rússia como os principais aliados de Assad. Segundo o presidente, esse apoio teria enfraquecido, uma vez que os três atores teriam se tornaram mais ''fracos'' desde que ele assumiu seu mandato presidencial em 2021.
O mandatário também exaltou o apoio de seu governo a Israel e o cessar-fogo estabelecido no Líbano, afirmando que o tratado só foi possível devido ao enfraquecimento do Hezbollah e do Hamas.