Esquadrão Phoenix: 80.000 horas de voo com o P-95 Bandeirulha

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Marca histórica destaca a importância da aeronave nas missões de patrulha, resgates e defesa da soberania brasileira.


Por Fernando Valduga | Cavok

O Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º – Esquadrão Phoenix) da Força Aérea Brasileira (FAB) alcançou um feito histórico ao atingir 80.000 horas de voo com a aeronave P-95 Bandeirulha, em operação desde 15 de fevereiro de 1982. Até 2016, a aeronave operava a partir de Florianópolis (SC), e desde então sua sede foi transferida para Canoas (RS).

Fotos: 2º/7 GAV e CECOMSAER

Este marco ressalta a importância da aeronave em missões essenciais, como Patrulha Marítima, Busca e Salvamento (SAR), Reconhecimento Eletrônico e Reconhecimento por Imagens, consolidando-o como um pilar fundamental na defesa e proteção dos interesses brasileiros.

Originalmente projetado para a Patrulha Marítima, o P-95 é capaz de operar em condições adversas sendo equipado com sistemas avançados que permitem realizar missões de vigilância e monitoramento das águas jurisdicionais brasileiras. Sua presença é essencial no combate a atividades ilegais, como tráfico de drogas e pesca irregular, reforçando a soberania nacional no mar e apoiando a Marinha do Brasil.

Além de sua contribuição no combate a ilicitudes, nas missões de Busca e Salvamento o P-95 atua realizando resgates em situações de emergência e salvando vidas. Já no Reconhecimento Eletrônico, desempenha um papel fundamental de coleta de dados estratégicos, e no Reconhecimento por Imagens, ajudando no mapeamento e monitoramento de áreas de interesse, ações essenciais para o planejamento e a segurança nacional.

“Alcançar as 80.000 horas de voo é uma grande conquista para o Esquadrão Phoenix e para todos que contribuíram para esse resultado. Este marco reflete o compromisso e a dedicação de nossas tripulações, bem como o suporte contínuo das equipes de manutenção, essenciais para garantir a eficiência e a operacionalidade da aeronave ao longo dos anos”, afirmou o Comandante do Esquadrão Phoenix, Tenente-Coronel Nícolas Gomes Moreira.

Fotos: 2º/7 GAV e CECOMSAER

Esquadrão Phoenix 

O Esquadrão Phoenix se consolidou como uma referência na operação do P-95, uma aeronave amplamente reconhecida por sua robustez e versatilidade. O Esquadrão foi criado com a missão de realizar esclarecimento e monitoramento do tráfego marítimo no litoral brasileiro, com foco especial na Região Sul, que apresentava desafios para a cobertura aérea com a aeronave Bandeirante Patrulha, substituta do Lockheed P-15 Netuno.

Em 2016, o 2º/7º GAv foi transferido para a Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, onde passou a integrar, a época, a Ala 3, junto a outros esquadrões da FAB. O Esquadrão Phoenix opera o P-95 Bandeirante Patrulha, incluindo a versão modernizada P-95BM, recebida em 2013. Esta versão avançada da aeronave é equipada com sistemas de radar, guerra eletrônica, navegação e comunicação de última geração, o que aprimora ainda mais as capacidades operacionais do esquadrão em missões de patrulhamento, reconhecimento e monitoramento.


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