A presidência síria negou notícias falsas e relatos relacionados à saída do presidente Bashar al-Assad da Síria.
HispanTV
"Alguns meios de comunicação estrangeiros publicam rumores e notícias falsas sobre a saída do presidente Bashar al-Assad de Damasco ou sobre visitas relâmpago a um país ou outro. A Presidência da República Árabe Síria nega todos esses rumores", disse em comunicado.
 |
| Presidente sírio Bashar al-Assad. |
A Presidência síria enfatizou que os objetivos da publicação dessas notícias são claros e esses rumores não são novos, pois antes e ao longo dos últimos anos da guerra, a mídia mencionada usou esse padrão para tentar "enganar e influenciar o Estado e a sociedade síria".
Ele também alertou que o presidente continua seu trabalho e suas tarefas nacionais e constitucionais da capital, Damasco.
Em outra parte da declaração, foi enfatizado que todas as notícias, atividades e posições relacionadas a Bashar al-Assad serão publicadas na plataforma presidencial e na mídia nacional síria.
Esta declaração foi emitida depois que algumas fontes ocidentais reivindicaram a saída de Bashar al-Assad da Síria.
A esse respeito, o jornal norte-americano Wall Street Journal afirmou que autoridades egípcias e jordanianas aconselharam Bashar al-Assad a deixar o país e formar um governo no exílio.
No entanto, os governos da Jordânia e do Egito rejeitaram categoricamente o relatório do jornal norte-americano, chamando-o de "totalmente infundado".
"Rejeitamos categoricamente a alegação do jornal norte-americano Wall Street Journal de que as autoridades jordanianas aconselharam o presidente sírio, Bashar al-Assad, a deixar a Síria e formar um governo no exílio", disseram fontes jordanianas.
Grupos terroristas apoiados por estrangeiros liderados pela gangue Hayat Tahrir al-Sham (HTS) lançaram um ataque em larga escala nas províncias de Aleppo e Idlib, no noroeste da Síria, em 27 de novembro, tomando várias áreas.
Desde então, as forças do governo sírio travaram confrontos ferozes para recuperar terreno e mataram pelo menos 2.500 terroristas, de acordo com dados da televisão síria.
