'Serão excluídos do Exército', afirma general sobre militares que forem identificados com ligação ao caso de armas furtadas de quartel no PR

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Apesar de afirmação, o general Evandro Amorim não esclareceu quantos militares diretamente envolvidos com o furto são investigados, nem os nomes. As nove armas furtadas no último fim de semana foram recuperadas.


Por Amanda Guedes, Gilvana Giombelli | g1 PR e RPC Cascavel

O general comandante do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, no oeste do Paraná, Evandro Amorim, afirmou nesta quinta-feira (21) que os militares que forem identificados no decorrer da investigação do Exército que apura o furtos de nove armas do quartel, serão "excluídos" da corporação.

General diz que militares envolvidos em furto de armas serão expulsos do Exército — Foto: Amanda Guedes/RPC Cascavel

"Vamos buscar as veiculações para termos a certeza de quem foram os autores reais. Importante é que se dentro desses fatores, aqueles que são militares, imediatamente identificados, além do processo penal, será aberto ali um processo disciplinar correspondente e serão excluídos do Exército Brasileiro”, frisou Amorim

Apesar de afirmação, o general não esclareceu quantos militares podem estar diretamente envolvidos com o caso. As nove armas furtadas no último fim de semana foram recuperadas. Leia mais abaixo.

O furto das armas foi percebido no domingo (17). Elas estavam na Reserva de Armamento do Batalhão, um local do quartel que tem acesso restrito. Um Inquérito Policial Militar foi aberto imediatamente para apurar o caso.

Questionado sobre a segurança do local de onde as armas foram retiradas, o comandante afirmou que ela é garantida através de protocolos que "formam camadas, compostas por ações e fiscalizações" e que o processo é feito por militares e fiscalizado por outros membros da instituição.

“Identificamos desde já que o elo fraco foram pessoas e que por isso, ao serem identificadas, quer sejam pelos processos disciplinares, quer sejam pelo processo penal, serão punidas”, declarou o general.

Para garantir que esse tipo de crime não se repita, ele afirma que novas medidas de segurança foram adotadas, mas que não podem ser repassadas por serem restritas às Forças Armadas.


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