As capacidades das forças armadas chinesas incluem dispositivos de interferência de radar, lasers de alta energia e armas de pulso eletromagnético, diz agência dos EUA
Seong Hyeon Choi | South China Morning Post
A capacidade de guerra eletrônica da China representaria "um desafio significativo" para os EUA no caso de um conflito no Estreito de Taiwan, de acordo com um relatório ao Congresso dos EUA.
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| A Força Aérea da China opera caças de guerra eletrônica J-16D para interferência de radar, de acordo com um novo relatório do governo dos EUA. Foto: AP |
O relatório publicado pela Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA-China (USCC) na terça-feira disse que o Exército de Libertação Popular desenvolveu capacidades "substanciais" de guerra eletrônica para "detectar, direcionar e interromper" os militares dos EUA e seus parceiros que operam no Indo-Pacífico.
A agência do governo dos EUA disse que, em um potencial conflito no Estreito de Taiwan, Pequim espera que Washington coloque em campo submarinos não tripulados, navios de superfície não tripulados, drones aéreos, aeronaves de próxima geração e navios equipados com sensores avançados, radares e munições guiadas com precisão para atingir as forças do PLA.
Em preparação, a China desenvolveu capacidades de guerra eletrônica que podem "representar um desafio significativo para as forças dos EUA, interrompendo os links de dados e as comunicações que as forças americanas e aliadas precisam para operar durante o conflito", de acordo com o relatório.
"As capacidades de guerra eletrônica do PLA incluem capacidades ofensivas e defensivas que interrompem o equipamento de um inimigo ou protegem os sistemas de armas do PLA de ataques inimigos."
O PLA também considerou como usar a guerra eletrônica como uma "estratégia de engano", ocultando sinais reais e "injetando informações falsas" para enganar os adversários, disse.
