Quem é Keith Kellogg, escolhido por Trump como enviado especial para Ucrânia e Rússia?

0

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (27) que nomeou o general aposentado Joseph Keith Kellogg Jr. para servir como assistente presidencial e enviado especial para Ucrânia e Rússia.


Sputnik

"Estou muito feliz em nomear o general Keith Kellogg para servir como assistente do presidente e enviado especial para a Ucrânia e Rússia. Keith teve uma distinta carreira militar e empresarial, incluindo o serviço em funções de segurança nacional altamente sensíveis no meu primeiro governo", escreveu Trump em seu perfil na Truth Social.

© AP Photo / Susan Walsh

"Ele esteve comigo desde o início! Juntos, garantiremos a paz através da força e tornaremos a América e o mundo seguros novamente!"

O que se sabe sobre Keith Kellogg?

  • Kellogg é um general aposentado de três estrelas do Exército dos EUA altamente condecorado, que supostamente tem ampla experiência militar e em assuntos internacionais;
  • Seu último cargo militar antes da aposentadoria, em 2003, foi no Estado-Maior Conjunto, como diretor de comando, controle, comunicações e computadores. Ele também serviu nessa função durante o ataque terrorista do 11 de Setembro;
  • Mais recentemente, Kellogg atuou como conselheiro de Segurança Nacional do ex-vice-presidente Mike Pence e em vários outros cargos durante o primeiro mandato de Trump;
  • Em abril, ele foi coautor de uma pesquisa que defendia um acordo de paz para o conflito ucraniano e propôs condicionar o fornecimento de suprimentos militares à Ucrânia à participação do regime de Kiev em negociações de paz com a Rússia;
  • Ele afirmou também que a Ucrânia deveria negociar com a Rússia a partir "de uma posição de força" e discutiu "colocar impostos sobre as vendas de energia russa para pagar pela reconstrução ucraniana";
  • Kellogg declarou em fevereiro que o retorno de Trump à Casa Branca poderia fazer com que alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), especificamente aqueles que não gastam os 2% do PIB necessários com defesa, perdessem o direito à proteção conjunta dos países da aliança em caso de um ataque externo, conforme previsto no Artigo 5 da OTAN;
  • Ele também disse que se Trump vencesse a eleição, ele poderia convocar uma cúpula da OTAN em junho de 2025 para discutir o futuro da aliança;
  • De acordo com Kellogg, a OTAN pode se tornar uma "aliança em camadas", na qual alguns membros desfrutariam de maior proteção dependendo de sua conformidade com os artigos fundadores da organização.

Postar um comentário

0Comentários

Postar um comentário (0)

#buttons=(Ok, Vamos lá!) #days=(20)

Nosso site usa cookies para melhorar sua experiência. Check Now
Ok, Go it!