A Polícia Federal vai interrogar cinco militares nesta quarta-feira. Os depoimentos serão prestados no âmbito do inquérito que apura a tentativa de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula, eleito em 2022. Esse será um dos últimos atos da investigação antes do relatório final ser concluído, o que acontece nos próximos dias.
Por Bela Megale | O Globo
Foram intimados quatro coronéis e um general do Exército que estão na mira dos investigadores por suposto envolvimento na tentativa de golpe. Nenhum deles chegou a ser interrogado até o momento. A coluna apurou que o grupo é formado por militares da ativa.
Os interrogatórios consistem em mais um embaraço para as Forças Armadas, que, apesar de pressionadas por parte da caserna a defender seus quadros, têm deixado claro que respeitará todas as determinações da Justiça.
A atuação de militares na tentativa de golpe que tem Jair Bolsonaro como um dos principais personagens é uma das frentes mais robustas da investigação da PF.
Como informou a coluna, um dos indiciados será o general da reserva Augusto Heleno, que foi ministro do governo passado. Ele chegou a ser intimado para depor, mas ficou em silêncio e, desde então, submergiu.
Nesta terça-feira, um dia antes dos militares serem interrogados, será ouvido o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão Bolsonaro, Ramagem é um dos investigados também no inquérito do golpe. Ele foi o aliado do ex-presidente que concorreu à prefeitura do Rio de Janeiro e acabou derrotado no primeiro turno.
Como informou a coluna, um dos indiciados será o general da reserva Augusto Heleno, que foi ministro do governo passado. Ele chegou a ser intimado para depor, mas ficou em silêncio e, desde então, submergiu.
Nesta terça-feira, um dia antes dos militares serem interrogados, será ouvido o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão Bolsonaro, Ramagem é um dos investigados também no inquérito do golpe. Ele foi o aliado do ex-presidente que concorreu à prefeitura do Rio de Janeiro e acabou derrotado no primeiro turno.
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