Cinco militares, que não são suspeitos do furto, cumprem punição disciplinar de prisão no quartel, segundo instituição. Nove pistolas sumiram da Reserva de Armamento do Batalhão. Cinco delas já foram recuperadas.
Por g1 PR e RPC — Cascavel
Os militares que estavam trabalhando no último domingo (17), quando nove armas foram furtadas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, no oeste do Paraná, foram punidos disciplinarmente por "terem trabalhado mal durante o serviço", conforme a instituição.
Exército investiga sumiço de 9 armas do Batalhão de Cascavel — Foto: Amanda Guedes/RPC Cascavel |
Eles cumprem punição disciplinar de prisão dentro do quartel. Não foi informado quando eles foram presos e nem até quando devem ficar nesta situação.
Apesar disso, de acordo com a instituição, a punição não coloca estes militares na condição de suspeitos do furto. Segundo o Exército, a ação dos militares "permitiu o extravio do armamento".
De acordo com a instituição, nove pistolas do modelo Beretta, calibre 9 mm, sumiram da Reserva de Armamento do Batalhão no sábado (16), um lugar de acesso restrito. O caso é tratado como furto.
No domingo, quando a ausência das arma foi percebida, foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o caso. Na noite de terça-feira (19), cinco delas foram encontradas com um homem, que não é militar e não possui anotações criminais. Leia mais a seguir.
De acordo com o Exército, cerca de 1.600 militares estão envolvidos na megaoperação de buscas, que visam recuperar o armamento furtado. Entre eles, há agentes que estavam de folga e outros que estavam afastados.
Além de militares do Exército, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar também auxiliam nas investigações.