Folhetos ucranianos relatam 'façanhas' de batalhão nacionalista que se rendeu às tropas russas

A Sputnik obteve um folheto com o programa de treinamento dos soldados mobilizados do Exército ucraniano que, em particular, glorifica o batalhão nacionalista Azov (organização terrorista proibida na Rússia).


Sputnik

O documento, apreendido de um combatente do Exército ucraniano liquidado, foi emitido em 2022-2023 e assinado pelo então chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, Sergei Shaptala.

© Sputnik / Assessoria de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia

O folheto contém uma tabela com o programa de um mês de treinamento dos soldados mobilizados.

Um total de 290 horas de treinamento é alocado para os combatentes ucranianos, das quais: 
  • menos de 70 horas são destinadas ao treinamento tático,
  • 60 ao treinamento com armas de fogo,
  • 11 ao treinamento psicológico,
  • sete ao chamado treinamento nacional-patriótico.

O programa de treinamento ideológico contém várias teses, inclusive uma narrativa sobre a suposta "política invasora" e as "ambições imperiais" da Rússia, bem como sobre o "genocídio do povo ucraniano".

O documento também contém uma tese sobre a formação do "Estado ucraniano independente" em 1917-1921, período da Guerra Civil Russa.

Os autores do folheto tentam desumanizar a imagem do Exército russo, acusando-o indiscriminadamente de atrocidades.

Ao mesmo tempo, não mencionam que são as Forças Armadas ucranianas e os batalhões nacionalistas que estão envolvidos em casos de fuzilamento e tortura de prisioneiros.

O Batalhão Azov foi formado em 2014 depois do golpe de Estado na Ucrânia por indivíduos com opiniões racistas e neonazistas, não apenas cidadãos ucranianos, mas também mercenários de outros países.

Em 20 de maio, o batalhão se rendeu ao Exército russo finalizando assim a libertação da cidade de Mariupol.

No total, de acordo com o Ministério da Defesa russo, mais de 2,4 mil nazistas do batalhão e militares ucranianos depuseram suas armas e se renderam em 16 de maio em uma fábrica metalúrgica que foi seu último reduto em Mariupol.

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