CRUZEX 2024 simula destruição de satélites

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A preocupação global a respeito da militarização do espaço e da possibilidade de futuras guerras na órbita do planeta Terra faz parte dos treinamentos que ocorrem neste momento em Natal (RN), durante o exercício CRUZEX 2024.


Humberto Leite | Revista ASAS

Em uma célula de Operações Espaciais, militares de vários países participantes treinam o comando e o controle de missões como reconhecimento espacial de alvos e lançamentos de armas antissatélite (ASAT). Nesta etapa do treinamento, aeronaves não são envolvidas, e tudo é realizado por meio de simulações de softwares.

F-15 Eagle

A subcélula Space Domain Awareness (SDA) é responsável por analisar dados orbitais, identificar eventos que representem ameaças aos ativos espaciais e propor contramedidas para reduzi-las. Entre suas atribuições, está o monitoramento do clima espacial, cuja influência pode afetar as comunicações via satélite e comprometer a precisão de armas guiadas por GPS, impactando diretamente as operações aéreas e de defesa. Essa vigilância constante sobre o ambiente espacial permite que os participantes prevejam e enfrentem desafios decorrentes das condições climáticas no espaço.

Por sua vez, a subcélula Earth Observation (EO) concentra-se no uso de satélites para a obtenção de imagens de alta precisão, sejam elas de Radar de Abertura Sintética (SAR) ou ópticas. Uma característica dessa subcélula é a forte integração entre os países participantes — Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Estados Unidos — que têm colaborado ativamente na aquisição de imagens reais dos alvos na CRUZEX 2024.

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