Colonos voltam a invadir Al-Aqsa, sob escolta policial e restrições a muçulmanos

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Grupos de colonos ilegais israelenses voltaram a profanar a Mesquita de Al-Aqsa, terceiro local mais sagrado para o Islã, em Jerusalém Oriental ocupada, na manhã de quinta-feira (28), sob escolta de policiais militares da ocupação.


Monitor do Oriente Médio

Os relatos foram corroborados pelo Centro de Informações da Palestina.

Colonos israelenses realizam preces judaicas no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, em 24 de junho de 2024 [Stringer/Agência Anadolu]

Colonos fundamentalistas entraram na mesquita pelo Portão de al-Mughrabi e invadiram os pátios junto de soldados, reportaram testemunhas. Muitos deles conduziram preces e ritos talmúdicos no local — ação provocativa aos muçulmanos.

Neste entremeio, a polícia de Israel impôs restrições de entrada e movimento a visitantes islâmicos, em todos os portões de Al-Aqsa.

Invasões coloniais a Al-Aqsa foram citadas pelo movimento Hamas como uma das razões para sua operação transfronteiriça de 7 de outubro de 2023. Desde então, no contexto do subsequente genocídio em Gaza, apenas se intensificaram.

Israel ocupa ilegalmente Jerusalém desde 1967, ao capturar a parte leste da Cidade Santa durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, anexou toda a cidade, ao proclamá-la sua capital, em detrimento da lei internacional.

Colonos supremacistas e fundamentalistas judaicos pedem a demolição de Al-Aqsa — Patrimônio da Humanidade —, para dar lugar a um suposto templo da Antiguidade.

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