Os militares do Irã emitiram um comunicado na noite de sábado, sugerindo que um cessar-fogo na Faixa de Gaza e no Líbano tem precedência sobre qualquer retaliação de Teerã pela última ofensiva israelense.
Sky News Arabiya
Abu Dhabi - Enfatizando o "direito de resposta", o comunicado sugeriu que Teerã pode estar tentando encontrar uma maneira de evitar uma nova escalada após a ofensiva israelense na manhã de sábado.
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Israel atacou alvos militares no Irã com ataques aéreos antes do amanhecer em resposta à barragem de mísseis balísticos do Irã contra Israel no início deste mês.
Os ataques foram a primeira vez que as FDI atacaram abertamente o Irã.
Os militares do Irã disseram que os ataques tiveram como alvo bases militares nas províncias de Ilam, Khuzestan e Teerã, sem dar detalhes, e disseram que os ataques causaram "danos limitados".
Após os ataques aéreos, o Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que se reserva o direito de autodefesa e "se considera capacitado e obrigado a se defender contra atos externos de agressão".
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, disse que o Irã "não tem limites" na defesa de seus interesses.
O Irã elevou o número de mortos do ataque israelense para quatro, todos eles da força de defesa aérea do Irã.
Os militares israelenses disseram que tinham como alvo instalações usadas pelo Irã para fazer mísseis disparados contra Israel, bem como locais de mísseis terra-ar.
Não havia indicação imediata de que instalações petrolíferas ou nucleares tivessem sido atingidas, o que teria representado uma escalada mais séria.
Tais ataques empurrariam os dois arqui-inimigos para uma guerra total em um momento de escalada da violência no Oriente Médio.
