O exército israelense, na sexta-feira, fechou os serviços de comunicação e internet no norte de Gaza, em meio a uma campanha de bombardeio de duas semanas de extermínio e limpeza étnica contra palestinos, relata a Agência Anadolu.
Monitor do Oriente Médio
A TV palestina local Al-Aqsa disse em sua conta do Telegram que o exército israelense “cortou os serviços de comunicação e internet no norte de Gaza”.
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| Duas crianças palestinas olham para os palestinos deslocados que escaparam dos ataques do exército israelense e se abrigaram no Campo de Refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, enquanto se alinham entre os prédios desabados e fortemente danificados para receber alimentos, distribuídos por organizações de caridade de um prédio fortemente danificado em Jabalia, Gaza, em 26 de agosto de 2024. [Mahmoud İssa/ Agência Anadolu] |
O relatório também observou que a artilharia israelense e os ataques aéreos continuam a atingir várias áreas do campo de refugiados de Jabalya na região norte.
Pelo 14º dia consecutivo, o exército israelense continuou sua ofensiva no norte de Gaza, visando Jabalya e seu campo.
A área está sob um cerco sufocante e bombardeio constante, com casas sendo demolidas sobre seus ocupantes.
Esta é a terceira ofensiva terrestre do exército israelense no Campo de Jabalya desde que a guerra em andamento em Gaza começou em outubro do ano passado.
Israel continuou uma ofensiva brutal em Gaza após um ataque transfronteiriço pelo grupo palestino Hamas em 7 de outubro de 2023, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo imediato. Cerca de 42.500 pessoas foram mortas desde então, a maioria mulheres e crianças, e mais de 99.500 ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde em Gaza. O ataque israelense deslocou quase toda a população de Gaza em meio a um bloqueio contínuo que levou a uma grave escassez de alimentos, água limpa e medicamentos. Israel enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) por suas ações em Gaza.
