No dia 17 de outubro, o Comando de Fronteira Roraima / 7º Batalhão de Infantaria de Selva (C Fron Roraima / 7º BIS), da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), realizou o primeiro tiro de adestramento do Exército Brasileiro com o míssil Max 1.2 AC.
Por Paulo Roberto Bastos Jr. | Tecnologia & Defesa
O Max 1.2 AC (antigo MSS 1.2 AC), é um míssil anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM), portátil, de médio alcance, com sistema de guiagem a laser do tipo “beam-rider”, que obriga o operador a manter o alvo na mira durante sua trajetória, mas que é imune a contramedidas do defensor, e com tecnologia 100% nacional. Foi recentemente homologado pelo Exército e vai mobiliar suas unidades de Infantaria e Cavalaria, garantindo uma maior capacidade de dissuasão e pronta-resposta. Seu nome é uma homenagem ao sargento Max Wolff Filho, herói brasileiro na Segunda Guerra Mundial.
Nas palavras do Exército: “Estamos preparados para garantir a integridade do nosso território na fronteira do extremo norte do País!”.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
- Sistema de guiagem: feixe laser (“beam rider”), com comando por linha de visada (SACLOS);
- Alcance operacional: de 200 a 3.200 m;
- Velocidade: 274 m/s;
- Ogiva: HEAT simples com carga explosiva HMX;
- Diâmetro: 127 mm;
- Capacidade de penetração: cerca de 500 mm em aço balístico homogêneo (RHA);
- Motor: propelente sólido;
- Peso total do sistema: 15,4 kg