Ao mesmo tempo, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, explicou que os representantes russos "não participaram de nenhuma reunião no âmbito do 'processo Buergenstock' e não participarão de nenhuma
TASS
MOSCOU - Uma solução justa e duradoura do conflito ucraniano será impossível sem levar em conta os interesses da Rússia, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, em um comentário enviado ao site do ministério.
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova © Sergei Karpukhin/TASS |
"É impossível alcançar um acordo justo e duradouro sem a Rússia e levando em consideração seus interesses", afirmou Zakharova. "Mas Kiev e o Ocidente não se importam com a paz. Eles precisam de guerra."
"A incursão de bandidos dos militares ucranianos na região de Kursk e os pedidos de permissão de Zelensky para atacar profundamente a Rússia com armas de longo alcance da OTAN são prova disso. Esta é uma continuação do terror contra o povo do nosso país. Não vamos negociar com terroristas", afirmou Zakharova.
Manifestação de trapaça
Na sequência de uma observação do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, cujos poderes expiraram em maio, no sentido de que uma segunda cúpula sobre a Ucrânia poderia ser realizada em novembro com a presença de representantes russos, Zakharova disse: "As declarações de Zelensky 'atrasado' são uma ilusão". Ela explicou que os representantes russos "não participaram de nenhuma reunião no âmbito do 'processo Buergenstock' e não vão participar de nenhuma"."Este processo não tem nada a ver com um acordo. É mais uma manifestação de trapaça dos anglo-saxões e seus fantoches ucranianos. A chamada segunda cúpula persegue o mesmo objetivo - promover uma 'fórmula Zelensky' absolutamente inviável como base alternativa para resolver o conflito, obter apoio da maioria mundial e, em seu nome, dirigir-se à Rússia com um ultimato de capitulação", disse Zakharova.
Ela reiterou que a Rússia não participaria de tais "cúpulas". Ao mesmo tempo, a Rússia não desiste de uma solução política e diplomática para a crise.
"Estamos prontos para discutir propostas realmente sérias que levem em conta a situação 'no terreno', as realidades geopolíticas emergentes e a iniciativa relevante formulada pelo presidente Vladimir Putin em 14 de junho", concluiu.