Uma manifestação contra o fornecimento de armas pelos países ocidentais à Ucrânia e a favor da paz foi realizada em Haia na terça-feira (3), informou um correspondente da Sputnik.
Sputnik
Manifestantes marcharam até o prédio da Segunda Câmara (câmara baixa do parlamento) dos Países Baixos, em Haia, para protestar contra o fornecimento de armas a Kiev pelos países ocidentais.
As faixas que os manifestantes levaram consigo diziam "não às armas pela paz", "não à guerra com a Rússia", "os líderes ocidentais provocam uma Terceira Guerra Mundial" e "os mísseis da OTAN matam civis".
"Não entendo por que temos de lutar. Não quero que nenhuma arma seja fornecida para lá [Ucrânia]. Não quero que as pessoas sejam mortas. Não quero que as pessoas sofram. Acho que o fornecimento de armas não é uma solução", disse o manifestante Ruben à agência.
"Não entendo por que temos de lutar. Não quero que nenhuma arma seja fornecida para lá [Ucrânia]. Não quero que as pessoas sejam mortas. Não quero que as pessoas sofram. Acho que o fornecimento de armas não é uma solução", disse o manifestante Ruben à agência.
Em sua opinião, as partes envolvidas no conflito devem, a todo custo, começar a negociar.
"Eu sei que a Rússia sempre quis negociar. A Rússia sempre esteve aberta a negociações", acrescentou o interlocutor da agência.
A manifestação ocorreu pacificamente sob o controle de policiais.
Protestos semelhantes já foram realizados no país com a participação de dezenas de pessoas durante o conflito.
A Rússia, por sua vez, disse repetidamente que o fornecimento de armas à Ucrânia impede o alcance de um acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal militar ucraniano no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.