Um homem armado da Jordânia matou três civis israelenses na passagem de fronteira da Ponte Allenby, na Cisjordânia ocupada, antes que as forças de segurança o matassem a tiros neste domingo, informaram as autoridades israelenses.
Ilan Rosenberg, Ari Rabinovitch e Suleiman Al-Khalidi | Reuters
CRUZAMENTO DA PONTE ALLENBY, CISJORDÂNIA - Foi o primeiro ataque desse tipo ao longo da fronteira com a Jordânia desde 7 de outubro, quando o grupo islâmico palestino Hamas realizou um ataque ao sul de Israel, desencadeando a guerra em Gaza que se intensificou em toda a região.
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| 8.set.2024 - Movimentação de soldados israelenses na ponte Allenby, na fronteira entre Cisjordânia e Jordânia; durante a manhã, um homem abriu fogo contra três soldados isralenses | Ammar Awad/Reuters |
O ataque ocorreu em uma área de carga comercial sob controle israelense, onde os caminhões jordanianos descarregam a carga que entra na Cisjordânia, segundo as autoridades. A passagem, também conhecida como Ponte Rei Hussein, fica no meio do caminho entre Amã e Jerusalém, ao norte do Mar Morto.
O agressor era um motorista de caminhão de 39 anos de idade, oriundo da influente tribo Huwaitat, no sul da Jordânia, de acordo com membros da família.
"Um terrorista se aproximou da área da Ponte Allenby vindo da Jordânia em um caminhão, saiu do caminhão e abriu fogo contra as forças de segurança israelenses que operavam na ponte", disse o exército israelense.
"O terrorista foi eliminado pelas forças de segurança e três civis israelenses foram declarados mortos como resultado do ataque."
A Jordânia estava investigando o tiroteio e uma autoridade jordaniana disse que a passagem foi fechada.
O gerente israelense da travessia disse que três trabalhadores foram mortos a tiros à queima-roupa pelo motorista que atravessava da Jordânia.
Israel e Jordânia assinaram um tratado de paz em 1994 e mantêm estreitos laços de segurança. Dezenas de carretas atravessam diariamente da Jordânia, com mercadorias da Jordânia e do Golfo que abastecem os mercados da Cisjordânia e de Israel.
O presidente israelense Isaac Herzog, cujo papel é em grande parte cerimonial, pediu a todas as partes que investigassem o incidente para evitar repetições.
