Nesta quarta-feira (4), a polícia prendeu um grupo de estudantes pró-palestinos, incluindo a ativista Greta Thunberg, 21, que ocupou um prédio da Universidade de Copenhague para protestar contra o que eles disseram ser a contínua “cooperação da universidade com instituições acadêmicas de Israel”.
RFI
Greta Thunberg e um grupo de ativistas foram presos após ocuparem um prédio da Universidade de Copenhague para pedir um boicote acadêmico às universidades israelenses, informou a mídia dinamarquesa.
Greta Thunberg é presa em protesto pró-Palestina na Dinamarca © AP - Lewis Joly |
Imagens do jornal Ekstrabladet mostraram a ativista climática de 21 anos, usando o tradicional xale palestino keffiyeh preto e branco sobre os ombros, sendo escoltada para fora de um prédio do campus pela polícia.
Thunberg, por sua vez, compartilhou imagens no Instagram da polícia de choque entrando em um prédio onde o grupo “Estudantes contra a Ocupação (israelense)” estava organizando um protesto.
“Não posso confirmar os nomes dos detidos, mas seis pessoas foram presas em conexão com a manifestação”, disse um porta-voz da polícia de Copenhague à AFP. “Eles são suspeitos de forçar a entrada no prédio e bloquear a entrada”, disse ele.
Os "Estudantes contra a Ocupação" disseram em uma declaração publicada no Instagram que “enquanto a situação na Palestina só piora, a Universidade de Copenhague continua a cooperação com instituições acadêmicas em Israel”.
“Estamos ocupando a administração central da universidade com uma exigência: boicote acadêmico agora", afirma a declaração oficial.
Manifestantes pró-palestinos montaram acampamentos em universidades nos Estados Unidos e na Europa desde a primavera passada no hemisfério norte para protestar contra o bombardeio de Gaza por Israel e a ocupação dos territórios palestinos.
(Com AFP)