O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta quarta-feira que enviará seu ministro das Relações Exteriores ao Líbano nesta semana como parte dos esforços para evitar uma guerra total, pedindo a Israel e ao Hezbollah libanês que parem imediatamente as hostilidades.
John Irish | Reuters
NAÇÕES UNIDAS - "Não pode haver, não deve haver guerra no Líbano", disse ele em um discurso na Assembleia Geral da ONU em Nova York.
O presidente francês, Emmanuel Macron, discursa na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU em Nova York, EUA, em 25 de setembro de 2024. REUTERS/Mike Segar |
A França tem laços históricos com o Líbano e, antes do recente surto, trabalhou por meses em propostas para aliviar as tensões entre os dois lados.
O país tem trabalhado com os Estados Unidos nas Nações Unidas em uma iniciativa para interromper os combates e abrir as portas para mais diplomacia, disseram diplomatas.
O país tem trabalhado com os Estados Unidos nas Nações Unidas em uma iniciativa para interromper os combates e abrir as portas para mais diplomacia, disseram diplomatas.
"Estamos pedindo firmemente a Israel que pare a escalada no Líbano e ao Hezbollah que pare de atirar em Israel", disse Macron.
Ele disse que seu recém-nomeado ministro das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, viajará ao Líbano no final da semana.
Sobre o conflito em Gaza, Macron disse que, embora Israel tenha o direito de se defender após o ataque do grupo islâmico palestino Hamas em 7 de outubro de 2023, a guerra durou muito tempo e precisava terminar agora.
"Não há justificativa, nenhuma explicação para milhares de mortes de civis palestinos. Muitos civis estão mortos", disse ele.