Iniciada oficialmente em 26 de março, a operação Catrimani II alcançou, em 23 de setembro, o registro de mil horas de voo. As ações das Forças Armadas têm a meta de impedir atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami, mais notadamente o garimpo ilegal.
Humberto Leite | Revista ASAS
Os voos são realizados por helicópteros UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil; HM-1 Pantera, do Exército Brasileiro (EB); e H-60 Black Hawk e H-36 Caracal, da Força Aérea Brasileira (FAB), que também emprega um avião C-98 Caravan. A distância percorrida pelas aeronaves até o momento foi de aproximadamente 233.000 km ou o equivalente a 5,6 voltas na Terra.
O Caravan é utilizado para transportar pessoal e material até Surucucu (RR), onde está localizado o Quarto Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro. Já os helicópteros são os “cavalos de batalha” da operação, sendo empregados nas mais diversas atividades, do transporte de comida à vigilância noturna.
As atividades na área incluem a parte de infraestrutura. Os helicópteros das Forças Armadas têm sido usados para o transporte de compressores, geradores, perfuratrizes e placas fotovoltaicas. Já as ações com tropas são constantes e se destacam pela velocidade dos deslocamentos.