As forças navais e aéreas russas se juntarão novamente às Forças Armadas chinesas para exercícios no final deste mês no mar do Japão, também conhecido como mar do Leste, e no mar de Okhotsk.
Sputnik
A segunda rodada dos exercícios Interação Marítima 2024 visam "aprofundar o nível de coordenação estratégica entre os militares chineses e russos e aumentar sua capacidade de responder conjuntamente a ameaças à segurança", anunciou o Ministério da Defesa da China nesta segunda-feira (9).
Além disso, as frotas navais chinesa e russa realizarão sua quinta patrulha conjunta no Pacífico, e a China participará de exercícios estratégicos russos, de acordo com a declaração do ministério, que não mencionou as datas de nenhum dos treinamentos, afirma o South China Morning Post.
Os Estados Unidos pretendem monitorar os exercícios militares conjuntos entre Moscou e Pequim, mas não os veem como um motivo sério de preocupação, disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, também nesta segunda-feira (9).
"Não vejo razão para mudarmos a nossa própria postura militar ou postura dissuasora como resultado deste exercício", disse Kirby sobre o exercício militar conjunto. "Este é um exercício planejado há muito tempo. Faz parte do regime deles, então vamos observar e monitorar, mas não há nenhuma preocupação dramática e iminente sobre isso", afirmou.
O Interação Marítima 2024 marca a segunda vez que a Marinha e a Força Aérea russas participarão de exercícios de rotina com suas contrapartes chinesas em águas estratégicas perto do Japão.
Nos últimos anos, tanto a China quanto a Rússia enfatizaram a importância de sua parceria estratégica destinada a combater a influência dos Estados Unidos na região.