Segundo Vyacheslav Volodin, é crucial que os parlamentos dos Estados Unidos e dos países europeus "entendam e percebam o que pode acontecer"
TASS
MOSCOU - Em caso de ataques profundos contra suas cidades, a Rússia responderá com armas mais poderosas, que estão sendo mantidas prontas, disse o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin.
MOSCOU - Em caso de ataques profundos contra suas cidades, a Rússia responderá com armas mais poderosas, que estão sendo mantidas prontas, disse o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin.
Presidente da Duma Russa Vyacheslav Volodin © Marat Abulkhatin/Serviço Fotográfico da Duma Estatal Russa/TASS |
"Hoje, os EUA não hesitam em discutir a possibilidade de ataques no território da Rússia. O que esses ataques implicam? Os clusters de satélites pertencem aos Estados Unidos e aos países da OTAN. A segmentação e a execução do comando serão, neste caso, realizadas em conjunto com clusters de satélites pelo pessoal da OTAN. Isso significa que a Otan está completamente envolvida neste conflito", disse Volodin antes do início da sessão de outono do parlamento.
"Essa discussão pode levar às consequências mais terríveis. Eles estão discutindo greves em nossas cidades pacíficas, e estão discutindo isso enquanto pensam que isso não os afetará. Não é assim. Vamos retaliar. Temos os meios de retaliação. Armas mais poderosas são mantidas prontas", enfatizou.
Segundo Volodin, é crucial que os parlamentos dos Estados Unidos e dos países europeus "entendam e percebam o que pode acontecer".
"[O atual presidente dos Estados Unidos, Joe] Biden, que já se foi, tendo desistido da corrida eleitoral, [o chanceler alemão Olaf] Scholz, que praticamente perdeu em todos os lugares e seu futuro como político é igual a nada, e [o presidente da França, Emmanuel] Macron, cujos cidadãos também não o apoiaram, hoje podem provocar um conflito que acarretará consequências irreversíveis. Nós, de nossa parte, devemos fazer de tudo para evitar isso", disse Volodin.
Ele acrescentou que o presidente russo, Vladimir Putin, "está fazendo de tudo para impedir uma catástrofe nuclear e impedir uma guerra que pode se transformar em uma guerra mundial".
"Gostaria que os políticos dos países europeus entendessem para onde os líderes que não têm o apoio de seu povo os estão levando", afirmou Volodin.