De acordo com Maria Zakharova, a União Europeia "justifica quaisquer ataques terroristas, crimes de guerra, massacre e sequestro de civis, violência sexual contra mulheres cometidos por militantes e mercenários do regime fantoche de Kiev"
TASS
MOSCOU - A UE pode ter estado de alguma forma envolvida em planejar o ataque ucraniano à região fronteiriça de Kursk, na fronteira da Rússia, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
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| Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova © Valery Sharifulin/TASS |
"Sob o pretexto do direito à legítima defesa e citando a Carta da ONU, a União Europeia, com uma perseverança, digna de uma causa melhor, justifica quaisquer ataques terroristas, crimes de guerra, massacre e sequestro de civis, violência sexual contra mulheres cometidos por militantes e mercenários do regime fantoche de Kiev. A julgar pelas observações de Josep Borrell, a União Europeia está plenamente informada sobre as ações do exército ucraniano na região de Kursk. Isso pode ser uma indicação de que a UE estava de uma forma ou de outra envolvida no processo relacionado ao planejamento e execução do ataque à região russa", disse o diplomata russo em um comunicado publicado no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Um ataque maciço à região de Kursk pelo exército ucraniano foi lançado em 6 de agosto. Um regime federal de situação de emergência foi declarado na região, bem como vários alertas de ataques aéreos.
Moradores de distritos limítrofes estão sendo evacuados para um local seguro. De acordo com o Ministério de Emergências da Rússia, mais de 10.000 evacuados, incluindo mais de 2.700 crianças, foram alojados em 200 centros de acomodação temporária em 31 regiões russas.
