O secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu à China que deixe de apoiar a "máquina de guerra russa" na Ucrânia, durante uma reunião nesta sexta-feira (27) com seu homólogo chinês, Wang Yi, em um momento em que as potências buscam estabilizar uma relação turbulenta.
France Presse
Blinken expressou a "profunda preocupação" dos Estados Unidos "pelo apoio da China à indústria de defesa russa, que alimenta a máquina de guerra russa e perpetua a guerra que a China alega querer acabar".
"Não pretendemos dissociar a Rússia da China", disse Blinken em uma conferência de imprensa à margem da Assembleia Geral da ONU.
"A relação deles é assunto deles, mas na medida em que essa relação envolve fornecer à Rússia o que ela precisa para continuar esta guerra, isso é um problema para nós", afirmou.
Blinken citou como exemplo o fato de que empresas chinesas fornecem 70% das máquinas necessárias para a Rússia e 90% de seus produtos eletrônicos.
Os encontros de alto nível entre chineses e americanos se multiplicam na tentativa de suavizar as tensões.
Apesar de seus inúmeros desacordos, incluindo disputas comerciais decorrentes das sanções americanas contra produtos eletrônicos chineses, Washington e Pequim cooperam em outros campos, como a luta contra drogas sintéticas e as mudanças climáticas, destacou Blinken.
Os EUA querem alimentar a guerra que criaram sozinhos, sem concorrência. É a democracia do capitalismo.
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