O agente japonês Masatoshi Nakanishi, preso na cidade belarussa de Gomel, disse que seus dados podem ser usados pela Ucrânia ou pelos Estados Unidos para um possível ataque com mísseis contra o país.
Sputnik
Na quarta-feira (4), a emissora informou que um agente do serviço secreto japonês coletou informações sobre a situação sociopolítica em Belarus, a situação na fronteira, e filmou dados relacionados à infraestrutura militar.
O agente tirou mais de 9 mil fotos da fronteira belarussa-ucraniana, disse a mídia nesta quinta-feira (5).
A maioria dos registros eram de pontes, estradas, ferrovias, instalações militares e logísticas. Dois canais teriam sido usados para transmitir as informações, com o canal de backup localizado na Embaixada japonesa em Minsk.
Masatoshi pretendia enviar as informações para a Comissão Nacional de Segurança Pública do Japão, uma divisão da qual está envolvida em atividades de inteligência e contrainteligência.