O trânsito da flotilha da Federação Russa por águas de interesse espanhol ocorreu na primeira quinzena de setembro
InfoDefensa
As fragatas da Marinha Blas de Lezo e Canarias monitoraram o trânsito do submarino russo Novorossiyk, acompanhado por dois navios auxiliares (Evgeniy Churov e Alatau) durante sua passagem por águas de interesse espanhol.
O Blas de Lezo partiu de seu porto de estacionamento no Arsenal de Ferrol, seguindo instruções do comandante do Comando de Operações Marítimas, a fim de acompanhar o grupo russo durante seu trânsito pelas áreas marítimas nacionais de interesse no Mar Cantábrico, relata Emad.
O submarino Novorossiyk e o rebocador Evgeniy Churov foram monitorados no Mar Cantábrico pelo Blas de Lezo, que substituiu uma fragata francesa. Ela manteve o monitoramento durante o trânsito na costa galega e para as costas portuguesas, onde foi substituída por um navio português.
Posteriormente, a fragata Canárias continuou a monitorar as unidades russas durante seu trânsito pelo Golfo de Cádiz e pelo Mar de Alboran. Durante sua passagem pelo Estreito de Gibraltar, o rebocador Alatau juntou-se ao grupo, para continuar a escolta do submarino Novorossiyk em seu trânsito para o Mediterrâneo central.
Finalmente, as Ilhas Canárias completaram sua missão de vigilância e dissuasão e, em seguida, transferiram a responsabilidade pelo monitoramento para um navio francês, que assumiu assim que o grupo russo deixou as áreas marítimas de interesse espanhol.
Esse tipo de missão é comum desde o início da guerra na Ucrânia. Os movimentos dos navios da Marinha russa são monitorados de perto pelas forças navais da OTAN. No caso da Espanha, a Marinha realizou várias operações de vigilância e monitoramento de embarcações russas tanto nas águas do Mediterrâneo quanto no Golfo de Cádiz e no Mar Cantábrico.