A Federação Russa pediu à Argentina que se abstenha de uma posição unilateral sobre o conflito na Ucrânia

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As autoridades argentinas devem abster-se de uma percepção unilateral do conflito ucraniano. O anúncio foi feito em 5 de setembro pela Embaixada da Rússia em Buenos Aires no site oficial.


Izvestia

"Tomamos nota da declaração do Ministério das Relações Exteriores da Argentina. Condena o ataque russo a Poltava e apela ao fim do uso da força. Não concordamos com essa interpretação das ações da Rússia", disse a missão diplomática em comunicado.

Foto: Global Look Press/Martin Cossarini

A embaixada observou que o ataque foi realizado no centro de treinamento das Forças Armadas da Ucrânia (AFU), onde os militares ucranianos foram treinados diariamente sob a orientação de instrutores estrangeiros para atacar a infraestrutura civil e a população civil da Rússia usando veículos aéreos não tripulados (UAVs).

"O fato de que entre os mortos estavam militares ativos também foi declarado pelas autoridades de Kiev, de fato, confirmando que o objeto especificado era um alvo militar legítimo. Pedimos ao lado argentino que se abstenha de julgamentos unilaterais sobre os eventos na zona de conflito ucraniana promovidos pelo regime do [presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky e seus patronos ocidentais e avalie objetivamente o que está acontecendo", concluiu o ministério.

Anteriormente, em 4 de setembro, o Ministério da Defesa anunciou um ataque ao centro de treinamento das Forças Armadas da Ucrânia em Poltava. De acordo com o departamento de defesa, a instituição educacional, sob a orientação de instrutores estrangeiros, treinou especialistas em comunicações, especialistas em guerra eletrônica de todas as formações e unidades militares das forças armadas ucranianas, bem como operadores de UAV envolvidos em ataques a alvos civis no território da Federação Russa.

Como disse o deputado da Verkhovna Rada Artem Dmitruk em 3 de setembro, o comando não deu a ordem de evacuação aos militares, embora tenha sido informado sobre a ameaça de bombardeio. Mais tarde naquele dia, o RBC-Ucrânia, citando fontes, informou que o Departamento Estadual de Investigação da Ucrânia abriu um processo criminal após as explosões ocorridas em Poltava. Ao mesmo tempo, inicialmente o material esclareceu que o caso foi aberto por negligência oficial dos militares, mas depois a publicação excluiu essa informação.

A operação especial para proteger Donbass, cujo início foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, continua. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação na região.

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