Novas imagens surgiram nos últimos dias mostrando uma nova plataforma naval pertencente à Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLAN). De acordo com o que foi divulgado em várias Fontes Abertas de Informação (OSINT), as fotografias mostram uma corveta furtiva experimental com um design com características de baixa observabilidade.
Zona Militar
A foto da embarcação chinesa, cujo nome e designação permanecem desconhecidos, começou a circular recentemente nas redes sociais. Eles mostram a unidade acoplada e vista de trás, de uma posição elevada no lado esquerdo. No entanto, esta não é a primeira vez que é observado. Anteriormente, já havia sido visto onde denotava superfícies planas e facetadas notavelmente lisas, com muito poucas saliências ou aberturas. Isso é consistente com a teoria de que a nave se destina a testar características de baixa observabilidade (furtividade).
Por outro lado, algumas imagens anteriores sugerem a presença de um lançador de mísseis terra-ar HQ-10 montado na parte traseira da superestrutura principal, pouco antes da cabine de comando. Este sistema de defesa pontual é comparável em design e funcionalidade ao míssil de fuselagem rolante (RAM) fabricado nos EUA. No entanto, nas novas imagens, a estrutura do lançador mostra uma única abertura, o que levou a especulações sobre seu verdadeiro propósito. Pode ser um dispositivo eletro-óptico ou mesmo uma arma de energia dirigida, tecnologia que a China começou a testar em suas unidades navais.
Além disso, notou-se que o alegado sistema de lançamento vertical, cuja existência foi sugerida em imagens anteriores a partir de certas dobradiças visíveis na frente da superestrutura, é menos evidente nessas novas fotos. O mastro, localizado acima da superestrutura principal, tem alguma semelhança com o sistema de antena furtiva UNICORN do Japão, mas é consideravelmente menos robusto, levantando questões sobre sua função exata. Por sua vez, a falta de antenas visíveis e outros elementos reflexivos de radar é consistente com o projeto de uma embarcação furtiva, embora neste caso pareça ser levada a um nível extremo.
Outra hipótese sugere que esta plataforma da Marinha chinesa poderia ser destinada não apenas a testar tecnologias furtivas, mas também a avaliar um sistema de propulsão híbrido "totalmente elétrico", semelhante ao usado nos destróieres da classe Zumwalt da Marinha dos EUA.
Independentemente de sua função exata, o aparecimento desta nova corveta é uma indicação clara do interesse da China em desenvolver projetos de baixa observabilidade. Além disso, pode ser um precursor de uma futura classe de corvetas furtivas, particularmente úteis para a Marinha do Exército de Libertação Popular (PLAN) em operações em áreas estratégicas, como a Primeira Cadeia de Ilhas.