Se Kiev realmente quisesse assinar um acordo de paz em breve, não teria continuado a mobilizar os ucranianos, declarou o analista Alexander Robert em entrevista ao canal de Youtube Deep Dive.
Sputnik
"Os ucranianos não estariam mobilizando meio milhão de pessoas para fazer a paz agora. Isso não faz sentido", disse ele.
Segundo o analista, ao falar sobre a cessação das hostilidades, é necessário pensar em uma paz de longo prazo, não uma que seja quebrada dentro de pouco tempo. O especialista considera que, mesmo que os ucranianos assinem uma trégua, eles a usarão para se preparar para a continuação do conflito.
"Os russos sabem disso, eles não vão cair nessa armadilha. Eles entendem que, no caso de uma trégua, os ucranianos vão se rearmar para iniciar uma nova rodada", disse Robert.
"Os russos sabem disso, eles não vão cair nessa armadilha. Eles entendem que, no caso de uma trégua, os ucranianos vão se rearmar para iniciar uma nova rodada", disse Robert.
Em maio, a Ucrânia adotou uma lei de reforço da mobilização, segundo a qual todas as pessoas aptas para o serviço militar, em um prazo de 60 dias após a entrada em vigor do documento, devem atualizar seus dados no centro de recrutamento. As datas de desmobilização não estão especificadas no documento.
Em abril, Vladimir Zelensky reduziu a idade de recrutamento de 27 para 25 anos. Apesar de os regulamentos serem cada vez mais rigorosos, há apelos para reduzir a idade de recrutamento para 18 anos.