Iniciada em 13 de agosto, a 37ª edição da Operação terá exercícios entre a Fragata “Liberal”, o Submarino “Tikuna” e navios e aeronaves argentinos
Por Capitão-Tenente (RM2-T) Luciana Almeida | Agência Marinha de Notícias
A Marinha do Brasil (MB) deu início em 13 de agosto a Operação “Fraterno XXXVII”, em que participam a Fragata “Liberal”, com aeronave AH-11B “Super Lynx” embarcada, e o Submarino “Tikuna”. A Força realiza, até o dia 21 deste mês, operações navais combinadas com a Marinha da Argentina, em águas jurisdicionais daquele país.
O objetivo é contribuir para o incremento do nível de adestramento dos meios da Esquadra brasileira, além de promover a cooperação e o estreitamento de laços de amizade com a Armada da Argentina.
Durante a operação, militares brasileiros e argentinos participarão de exercícios de tiro, com a utilização das baterias principais e tiro de reação em granada iluminativa; manobras táticas, que são o emprego dos navios em formaturas distintas; exercícios visando à guerra antissubmarina nos mais variados níveis de complexidade; e trânsito sob ameaça aérea, em que as aeronaves simulam ataques aos navios.
A Armada Argentina vai empregar nos exercícios as Corvetas classe Meko 140 “Espora” e “Rosales”, os Contratorpedeiros classe Meko 360 “La Argentina” e “Sarandi”, e o Navio-Patrulha “Almirante Storni”, além das aeronaves AS-555 (Fennec), T-34 (Mentor) e B-200 (Cormorán).
Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul
Realizada há mais de 45 anos, esta edição da Operação “Fraterno” visa contribuir para o incremento da interoperabilidade dos meios da Esquadra brasileira e argentina, bem como reforçar o bom relacionamento entre essas Marinhas, fortalecendo, também, iniciativas no contexto regional, como a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS).
O Grupo-Tarefa brasileiro da Operação “Fraterno” é comandado pelo Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra. O Almirante afirma que a operação entre duas das Forças Navais mais importantes do Atlântico Sul é fundamental para evidenciar a capacidade dessas instituições de servirem como um instrumento de relações internacionais e de diplomacia naval.
“Essa iniciativa possibilita, ainda, um olhar mais atento de nossas nações para o Atlântico Sul, espaço geográfico que se reveste de substancial importância para todos nós”, disse o Almirante Nelson Leite. Ressaltou, ainda, a relevância de ações concretas, como a Fraterno, para que, de maneira plena, seja alcançado o ideal de manutenção da paz e segurança na região do Atlântico Sul, como vislumbrado pela iniciativa da ZOPACAS.
O Grupo-Tarefa brasileiro da Operação “Fraterno” é comandado pelo Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra. O Almirante afirma que a operação entre duas das Forças Navais mais importantes do Atlântico Sul é fundamental para evidenciar a capacidade dessas instituições de servirem como um instrumento de relações internacionais e de diplomacia naval.
“Essa iniciativa possibilita, ainda, um olhar mais atento de nossas nações para o Atlântico Sul, espaço geográfico que se reveste de substancial importância para todos nós”, disse o Almirante Nelson Leite. Ressaltou, ainda, a relevância de ações concretas, como a Fraterno, para que, de maneira plena, seja alcançado o ideal de manutenção da paz e segurança na região do Atlântico Sul, como vislumbrado pela iniciativa da ZOPACAS.
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