Nova Délhi teria recusado um pedido brasileiro para incorporar sensores produzidos internamente na configuração final do sistema de mísseis terra-ar (SAM) Akash NG. O Brasil havia proposto a substituição do radar indiano pelo radar M200 Multimissão, produto desenvolvido a partir do radar M60. A nação sul-americana argumentou que o M200 seria mais adequado para cobertura de baixa altitude e ofereceria recursos aprimorados de vários alvos.
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No entanto, a Índia insistiu em manter a configuração original do Akash NG, que inclui um radar multifuncional Advanced Active Electronically Scanned Array (AESA) capaz de funções de busca, rastreamento e controle de fogo. Este sistema de radar é visto como um componente-chave da eficácia geral do sistema de mísseis.
O Akash NG é uma versão atualizada do sistema Akash anterior, oferecendo recursos significativamente aprimorados. Com um alcance de 40 km, ele pode engajar até 10 alvos simultaneamente, proporcionando uma defesa de área dez vezes melhor em comparação com seu antecessor.
A decisão da Índia de manter a configuração original do Akash NG sugere um forte compromisso com o desenvolvimento e as capacidades nativas do sistema. Enquanto a proposta brasileira visava aprimorar o sistema, Nova Delhi parece ter priorizado a integridade da tecnologia desenvolvida internamente.