O movimento xiita libanês Hezbollah lançou foguetes nesta quinta-feira (1º) contra posições das Forças de Defesa de Israel (IDF) perto da fronteira sul do Líbano, disse uma fonte à Sputnik.
Sputnik
O ataque é uma retaliação ao assassinato israelense do líder do Hezbollah, Fuad Shukr, e do do chefe do gabinete político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh.
© AP Photo / Mohammad Zaatari |
"O movimento libanês Hezbollah lançou uma salva de foguetes contra posições das FDI perto da fronteira sul do Líbano", disse a fonte.
Em comunicado, o movimento disse que disparou dezenas de foguetes contra o assentamento fronteiriço israelense de Mazuwa em resposta ao bombardeio das FDI na vila libanesa de Shamaa.
"Em resposta a um ataque do inimigo israelense à vila de Shamaa, que resultou no martírio de vários civis, os combatentes da resistência islâmica dispararam dezenas de foguetes Katyusha contra o assentamento de Matsuwa", relatou o movimento.
Israel revida
As FDI também declararam ter atacado posições dos Hezbollah ao sul do Líbano em resposta ao bombardeio de seu território.
"Pouco depois dos lançamentos terem sido realizados, a Força Aérea Israelense atacou o lançador do Hezbollah, de onde os projéteis foram lançados, na área de Yater, no sul do Líbano. Além disso, a artilharia das FDI abriu fogo para eliminar ameaças nas áreas de Rmaich e Ramyah, informou o exército em seu canal Telegram.
O Hezbollah prometeu uma resposta "definitiva" também ao assassinato, no subúrbio de Beirute, na terça-feira (30), de seu principal comandante militar, Fuad Shukr, declarando que o ataque israelense ultrapassou o sinal vermelho e que a rivalidade de décadas entre inimigos entrou em uma nova fase.
"Pouco depois dos lançamentos terem sido realizados, a Força Aérea Israelense atacou o lançador do Hezbollah, de onde os projéteis foram lançados, na área de Yater, no sul do Líbano. Além disso, a artilharia das FDI abriu fogo para eliminar ameaças nas áreas de Rmaich e Ramyah, informou o exército em seu canal Telegram.
O Hezbollah prometeu uma resposta "definitiva" também ao assassinato, no subúrbio de Beirute, na terça-feira (30), de seu principal comandante militar, Fuad Shukr, declarando que o ataque israelense ultrapassou o sinal vermelho e que a rivalidade de décadas entre inimigos entrou em uma nova fase.
o Departamento de Estado norte-americano disse ontem (31) que o comprometimento de Washington com a segurança de Israel é firme e inclui a defesa de Tel Aviv em caso de ameaças do Irã.
A situação na fronteira entre o Líbano e Israel piorou desde a escalada das hostilidades entre o governo de Israel e o movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, em outubro passado.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Líbano, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido aos bombardeios israelenses. O lado israelense informou que cerca de 80 mil residentes do norte de Israel se encontravam em situação semelhante.