Borrell sobre o ataque a uma escola em Gaza: não há justificativa para tais massacres
Izvestia
Não há justificativa para massacres como o ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF) a uma escola na Faixa de Gaza. Isso foi escrito no sábado, 10 de agosto, pelo chefe da diplomacia da União Europeia (UE) Josep Borrell em sua página na rede social X (anteriormente. Twitter).
Josep Borrell | Global Look Press/Alberto Ortega |
Ele observou que ficou "apavorado" depois de ver as imagens das consequências do ataque ao prédio.
"Nas últimas semanas, pelo menos 10 escolas foram atacadas. Não há justificativa para esses massacres", enfatizou Borrell.
O diplomata também expressou a preocupação da UE com o número de mortos como resultado do ataque à escola.
As Forças de Defesa de Israel atacaram uma escola em Gaza durante as orações matinais de 10 de agosto. Mais de 100 pessoas foram mortas no ataque. A IDF disse que a escola supostamente serviu como sede do movimento radical palestino Hamas, a partir do qual os ataques a Israel foram planejados e realizados.
O Izvestia mostrou imagens das consequências do ataque. Segundo testemunhas oculares, no momento da greve, as pessoas estavam orando no prédio, havia apenas refugiados.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, comentando o ataque à escola, pediu a Israel que se abstenha de atacar alvos civis na Faixa de Gaza. O ministério apontou que não pode haver justificativa para tais ataques, e tais tragédias minam os esforços internacionais destinados a diminuir a situação na zona do conflito palestino-israelense.
A situação no Oriente Médio piorou na manhã de 7 de outubro, quando o Hamas submeteu Israel a disparos maciços de foguetes da Faixa de Gaza, além de invadir áreas fronteiriças no sul do país e fazer reféns. No mesmo dia, Israel começou a retaliar contra alvos na Faixa de Gaza.
Os palestinos estão tentando garantir que as futuras fronteiras entre os dois países sigam as linhas que existiam antes da Guerra dos Seis Dias de 1967, com uma possível troca de territórios. A Palestina quer estabelecer seu próprio Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e fazer de Jerusalém Oriental sua capital. Israel se recusa a retornar às fronteiras de 1967 e dividir Jerusalém.