O anúncio foi feito pelo presidente Luis Lacalle Pou hoje (8/07) na Cimeira do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em Assunção. Os contratos devam ser finalizados no próximo fim de semana.
Revista Força Aérea
Seis A29, um custo próximo de US$ 100 milhões (US$ 16,6 cada), serão a primeira aquisição aviões novos de combate do Uruguai desde 1981, quando a Força Aérea Uruguaia (FAU) então incorporou seis FMA (hoje FADEA) IA-58 Pucará, que foram desativados em 2017, e a Aviação Naval optou por três Bechcraft T-34C1. Depois, chegariam dos Estados Unidos alguns Cessna A-37B usados e os novos Pilatus PC-7, treinadores avançados que eventualmente seriam equipados com algumas armas para missões secundárias.
Ultimamente a Força Aérea Uruguaia viu sua capacidade de combate restrita a um ou veteranos dois A-37B DragonFly, muito desgastados. Há 20 anos que se procura substitutos, em listas de análise muito heterogêneas, que avaliavam modelos tão diversos como o brasileiro, o russo Yakolev Yak-130, o chinês L-15 Falcon, o BAE Hawk, o Aero L39NG ou o IAI Kfir C-12, embora o favorito acadêmico fosse o Leonardo M346FA, cujo último preço rondou os US$ 40 milhões a unidade.
Recentemente, uma oferta da empresa tcheca Aero pelo L39NG, foi considerada alta pela FAU. Na semana passada, representantes da empresa chinesa Catic também teriam sondado a FAU para uma oferta final para o Falcon. Ainda não foram dados detalhes sobre os A-29 da FAU, bem como ser o pacote inclui simulador e sistemas de apoio de solo.
Texto: Javier Bonilla