Ministério das Relações Exteriores da Suécia: Estocolmo não fornecerá caças Gripen a Kiev
Izvestia
A Suécia não fornecerá à Ucrânia caças JAS 39 Gripen enquanto o programa de fornecimento de aeronaves F-16 estiver em vigor. O anúncio foi feito em 11 de julho pelo ministro das Relações Exteriores do país, Tobias Billström.
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| JAS-39 Gripen | Foto: TASS/AP/Anders Wiklund |
"Esta decisão foi tomada porque a Ucrânia chegou à conclusão de que o uso de dois sistemas de caça ao mesmo tempo - o F-16 e o Gripen - já é demais", disse ele em entrevista à rádio Voice of America (reconhecida na Federação Russa como agente estrangeiro) à margem da cúpula da Otan.
O ministro das Relações Exteriores observou que a decisão não implica a recusa da Suécia em fornecer caças Gripen à Ucrânia no futuro.
Mais cedo, em 10 de julho, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, disse à margem da cúpula da Otan em Washington que as autoridades da Dinamarca e da Holanda estão enviando caças F-16 para a Ucrânia. Segundo ele, os aviões aparecerão nos céus da Ucrânia neste verão.
Em 30 de maio, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a Rússia considera a transferência de caças F-16 para a Ucrânia como um sinal para a Otan na esfera nuclear. Ele ressaltou que o fornecimento de caças não afetará a situação na Ucrânia, os F-16 serão destruídos, como outros tipos de armas fornecidas pela Otan.
Os países ocidentais aumentaram o apoio militar e financeiro à Ucrânia no contexto da operação especial da Federação Russa para proteger o Donbass, cujo início foi anunciado em 24 de fevereiro de 2022 pelo presidente russo, Vladimir Putin, após o agravamento da situação na região devido aos bombardeios dos militares ucranianos. No entanto, recentemente, têm sido cada vez mais ouvidas declarações no Ocidente sobre a necessidade de reduzir o apoio a Kiev.
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