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09 julho 2024

Orbán, da Hungria, justifica visita a Moscou em carta vazada a líderes da UE

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, justificou sua viagem não anunciada à Rússia citando o impacto econômico da guerra da Ucrânia na União Europeia, em uma carta obtida pela DPA na terça-feira.


dpa (Deutsche Presse-Agentur)

"Os efeitos económicos negativos da guerra colocam um grande fardo na vida quotidiana dos nossos cidadãos e na competitividade da UE", disse Orbán no relatório, datado de 05 de julho, dirigido ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e aos líderes da UE.

O presidente russo, Vladimir Putin, cumprimenta o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante o encontro em Moscou. Orbán, da Hungria, justifica visita a Moscou em carta vazada aos líderes da UE. -/Kremlin/dpa

Orbán visitou Moscou para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, imediatamente após sua primeira visita à Ucrânia desde o início da invasão russa.

A Hungria é vista na UE como próxima da Rússia e o curto relatório de Orbán adotou a visão de Putin sobre a guerra na Ucrânia e compartilhou estimativas russas irrealisticamente altas de vítimas ucranianas.

Putin acredita que o tempo está do lado da Rússia no conflito, disse Orbán, e relatou a surpresa do presidente russo de que a Ucrânia não aceitou as recentes ofertas de cessar-fogo e negociações de paz.

Orbán repetiu a expectativa de Putin de um rápido colapso da Ucrânia nos próximos meses. Isto apesar de uma grande ofensiva russa em Kharkiv ter sido interrompida e de vitórias ucranianas mais amplas na Crimeia.

O presidente russo sempre relacionou as condições que determinou para o fim da guerra com a ideia de que seria melhor aceitá-las antes que a situação na Ucrânia se deteriore ainda mais.

Em sua carta, o premiê húngaro disse aos líderes da UE que, com base em suas conversas com Putin, "agora há uma chance maior" de um cessar-fogo e um caminho para negociações de paz.

Ele instou o bloco a tomar a iniciativa de pressionar por um cessar-fogo, já que Washington está cada vez mais focada nas próximas eleições presidenciais.

"A liderança política fornecida pelos Estados Unidos é limitada, devido à campanha eleitoral em curso", observou Orbán.

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